10/06/2005

another day

"...olho para o exterior da minha vida e vejo o interior do nada que me cerca em pequenos pedaços de tudo... vejo frases subversivas tentando versejar nas letras que dançam à minha volta e não me permitem agrupá-las em grupos que façam sentido... encontram-se por todo o lado, à minha volta... olho para o dia que vai lá fora (porque dentro de mim, o dia não é o mesmo) e vejo o cinzento da luz dum arco-íris desbotado, esfarrapado, descolorido, desmantelado... vejo somente os sons que mudos me abanam o corpo num movimento quieto de sonolência, como se o sonho ainda aqui estivesse... mas não, o sonho já debandou, já partiu e apenas me deixou aqui, olhando o lugar que ele ocupou dentro de mim, a sonhar... foram estas as letras que eu consegui agrupar para fazer frases para aqui hoje colocar esta mensagem... tão lúcida de insatisfação, tão satisfeita de desnecessária, mas criada para todos por via do nada..."

5 comentários:

  1. apenas... um pouco da minha alma, se eu a soubesse transcrever...
    Bj, Helena

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  2. "tão lúcida de insatisfação, tão satisfeita de desnecessária"

    Passas algo estranho hoje... poderia chamar-lhe um vazio...
    Foi propositado? Saiu...?
    Mas algo... Foi algo...

    *

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  3. Gostava de te dizer muitas coisas, e não quero. Falar-te de vazios cheios de nada, já os tens que chegue. Mas aproveito para te recordar a esperança, em tudo e de tudo, que ela te transporte de sonho em sonho, te proteja contra o que te ameaça. Resta-me deixar-te um grande abraço, sentido, de quem sabe que as palavras não têm sempre a força que deveriam.

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