27/09/2005

paragem


"... preciso regressar à infância, ao silêncio, à distância... preciso regressar ao início como quem precisa de começar de novo... preciso regressar ao som da lembrança onde a minha mente se senta e descansa... preciso parar um pouco e largar esta tremenda ânsia de viver... deixar-me ficar, não ir, ser apenas e ouvir... o marulhar das ondas e o nevoeiro trazido pelo vento norte que varre a areia para sul e com ela leva a minha alma, lavada, límpida, calma... preciso regressar à minha paz, sentir-me liberto, atento e aberto a tudo o que o destino me traz... vou partir por uns tempos à procura de mim: voltarei quando me encontrar..."

28 comentários:

  1. Muito bonito e pessoal seu blogue, prometo voltar.

    ResponderEliminar
  2. Retórica literária ou não, espero q não te demores muito tempo. É bom parar, mas é a ânsia de viver que muitas vezes nos move. É um bichinho persistente este que nos empurra para a frente.
    Bjs.

    ResponderEliminar
  3. "preciso regressar à minha paz, sentir-me liberto, atento e aberto a tudo o que o destino me traz."

    Já há muito estava para cá vir....mas depois de ver o que disseste no blog de "vero" fiquei ainda mais encantada....e qd entrei aqui.....uauuuuu

    Desculpa se pareço exagerada....mas fiquei.....a musica, as imagens, os textos....espero que não tenha chegado tarde...

    "vou partir por uns tempos à procura de mim: voltarei quando me encontrar..."

    Bem, mesmo assim.....vou voltar e verificar por mim mesma....

    Tudo de bom...:)

    ResponderEliminar
  4. -Cuanto encantador es este espacio.....lleno de ternura...

    Espero vuelver aqui, mui pronto, y de nuevo quedar asi, deliciada con todo este cariño...

    besitos :)

    ResponderEliminar
  5. Ah, a eterna busca. Que te seja prazerosa a demanda.

    Até breve :)**

    ResponderEliminar
  6. Quim,
    Sempre essa incessante busca de ti mesmo!
    É sinal de que vives a vida em pleno.
    Beijinho..)

    ResponderEliminar
  7. nrtgi...parar e olhar-se...
    ...e novamente...
    ...mergulhar fundo nas lembranças...
    ...redescobrir-se na infância...
    ...acalentar sua criança...
    ...fazer-se cinzas...
    ...e, tal qual a fênix,ressurgir...
    ...e sorrir...

    Lobices, gosto do seu jeito de escrever,deste ir e vir das palavras, desta melancolia em poesia... deste blog suavemente lindo...
    Que esta paragem em busca de novas e velhas paisagens não se alongue.

    ResponderEliminar
  8. k os ventos te sejam favoráveis. Cá te esperamos e mandaremos boas brisas.

    ResponderEliminar
  9. sendo assim, por cá ficaremos. esperando teu regresso. abraços

    ResponderEliminar
  10. Querido Quim, deixo-te uma frase que ouvi há uns dias "Nós energizamo-nos no nosso próprio Caminho". Procura o teu. Reencontra-te. Um beijinho doce

    ResponderEliminar
  11. A incansável busca de si próprio... eu também muitas vezes me procuro... mas ainda não me consegui encontrar... que voçe se consiga encontrar mais facilmente...tudo de bom! :) *

    ResponderEliminar
  12. Bem, então vou deixar de lado o "voçe"... é verdade ninguém pertence a ninguém, sómente a si próprio... por isso a "pertença" a k me refiro seja a do amor, a do coração...
    :)*

    ResponderEliminar
  13. "preciso de regressar ..."

    gostei, espero q regresses, q te encontres, q voltes depressa e bem

    fica bem

    ResponderEliminar
  14. Nunca comento, mas a verdade é que te "vejo" diariamente.
    Consegues sempre dizer o que eu gostaria de dizer, se soubesse escrever. Nunca darás por mim nem me reconhecerás, mas a verdade é que te amo e te acho uma pessoa verdadeiramente linda.
    Tudo de bom para ti

    ResponderEliminar
  15. Porque é sempre possível recomeçar...
    Beijo grande e volta depressa ***

    ResponderEliminar
  16. E com essa verdade, a tua alma chegou ao sul...

    ResponderEliminar
  17. Escuta sim, o(silencio) vivo da natureza.Esses sons e cores mexem sempre comigo.
    Maravilha!
    :)) Ruiva Alice

    ResponderEliminar
  18. por vezes estamos ali mesmo ao virar da esquina.

    abraço

    ResponderEliminar
  19. A busca do eu! Completamente recomendável, mas por favor, volte rápido.

    ResponderEliminar
  20. Amigo
    eu tb já «parti» várias vezes e só me «encontrei» temporáriamente, nunca totalmente.
    Se encontrares a «solução» definitiva, diz-me o remédio ffv! ;-)

    Beijinho Grande e fico à espera do teu retorno...fazes cá falta!

    ResponderEliminar
  21. Somente hoje te "conhecí" ..observei que temos amigos comuns..Dá um pulinho no meu espaço..é só atravessar o mar..espero você lá..Beijo!

    ResponderEliminar
  22. Essa imagem faz suspirar qualquer coraçao. Gostei imenso.
    A musica é muito bonita tambem.
    Um beijo*

    ResponderEliminar
  23. cito algo que escreveste há uns tempos, lembras-te?

    ...amar sem posse nem destino, amar como o vento, sendo por vezes a folha e não o vento, como o mar que te acaricia ou como a onda em que penetras...

    Deixo-te algo que escrevi também e um abraço. Volta depressa.

    What I know of friendly winds
    I´ve learned from being on the sea
    I´d like to show you friendly places
    secret places known to only me.
    My beach where nobody goes
    A tree, mon arbre.
    And then ...we may even see the wind together

    We have to make the good times ourselves
    take the little times and make them into big times
    and save the times that are all right
    for the ones that aren´t so good.

    Beijinho

    ResponderEliminar
  24. "Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
    y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
    Parece que los ojos se te hubieran volado
    y parece que un beso te cerrara la boca.
    Como todas las cosas están llenas de mi alma
    emerges de las cosas, llena del alma mía.
    Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
    y te pareces a la palabra melancolía;
    Me gustas cuando callas y estás como distante.
    Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
    Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
    déjame que me calle con el silencio tuyo.
    Déjame que te hable también con tu silencio
    claro como una lámpara, simple como un anillo.
    Eres como la noche, callada y constelada.
    Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
    Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
    Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
    Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
    Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto. "

    Pablo Neruda

    Aquele abraço...

    ResponderEliminar
  25. mto bom blog, ja n vinha ca a uns tempos, mas foi bom voltar a ler algumas coisas novas.
    espero com a essa idade poder "competir" com palavras

    ResponderEliminar