18/03/2011

Poema sem pontuação

Possuo o teu corpo apenas à flor da minha pele

Olhando teus olhos com a posse do meu sonho

Inspirando teu aroma de suave sabor a sal

Toco-te ao de leve apenas ouvindo teu sussurro

Não sinto a textura apesar de estares tão perto

Mas minha pele devagarinho e ao de leve te recebe

E teus olhos vibram na escuridão da minha ausência

Nada te peço a não ser que não me leves a mal

Que sinto desejos de ti e do teu corpo me orgulho

Mas já não sei se sinta o que não se percebe

Se a presença de ti em mim ou a da tua aquiescência

Não sobeja o que não existe na mente demente

De um querer imenso de te ver e saber ser

Em ti presença autêntica essência deste querer

Palavras revoltas soltas debruadas a solidão

E em sentidos desejos deste tão amargo coração

Que a si mesmo se fere na espera do encontro

Para num abraço sentido que tarda em chegar

Poder saborear os aromas do teu próprio desejar

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