06/01/2011

Singelo

“... não, não te movas... deixa-te estar tal como estás... aí, serena, em paz... deixa-me olhar-te mais uma vez para além das muitas vezes que te olho, que te toco ou que te sinto... deixa-me ver a tua face, os teus olhos, o teu brilho ou até mesmo a tua alma... deixa-te estar assim, serena, calma... deixa-me olhar-te sempre, tal como te olhei ontem, deixa que te olhe hoje e amanhã... quero tudo já, mesmo que demore a eternidade nada me faz mais feliz do que esta tão suave felicidade... o prazer de te ver, de te ouvir, de te sentir, de te saborear... o prazer de te amar... o prazer de te saber aí ou aqui mas dentro de mim, sempre, perene, nunca ausente... é um estádio puro de loucura sã a que vivi ontem a que vivo hoje a que viverei amanhã... é um saber com sabor num saborear a mar... o mar do verbo amar num deixar fluir o teu ser e o meu estar... e o beijo flutua no ar e pousa de mansinho no teu regaço, singelo gesto do mais desejado abraço...”

Sem comentários:

Enviar um comentário